À mercê de perspectivas diabólicas
O fato é que arma nuclear voltou a ser brinquedo nas mãos de pessoas perigosas
Imagem ChatGPT
As crianças do Pentágono e do Kremlin colocam seus fraldões e vão aos gabinetes de armas atômicas para apresentar seus botões e mísseis.
“O botão vermelho do meu painel é maior que o seu”, diz o primeiro menino.
“Mas o meu tem botão laranja, o seu não tem”, responde o segundo.
“É que aqui, o laranja sou eu”, repete o garoto do pentágono.
A conversa continua agitada. O primeiro menino enfatiza que é superior ao segundo por vários aspectos:
“Inclusive, já testei minhas armas nucleares recentemente, você não testou. Este é o meu torpedo de propulsão nuclear, o Poseidon. Você ainda vai conhecê-lo de perto”.
O segundo menino, enfático, tenta se mostrar ainda mais energético: “Isso não é nada. Nós fazemos testes nucleares desde 1945. Inclusive já usamos uma arma dessas de verdade”.
“Mas depois disso, vocês ficaram com uma vergonha do tamanho do mundo, porque sabiam que estavam fazendo uma coisa errada”, implica o primeiro.
“Pior é você que não sabe o que é certo e o que é errado”, sentencia o segundo.
“Sei sim, sei sim. Tenho um amigo que sabe muito bem o que penso. É o chinesinho Xi Jinping. Ele é meu amigo de escola”.
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O fato é que arma nuclear voltou a ser brinquedo nas mãos de pessoas irresponsáveis e diabólicas.
Segundo matéria do Estadão de hoje (30), O Departamento de Defesa dos EUA estimou no ano passado que a China ultrapassará a marca de 1.000 ogivas nucleares até 2030,
Esses números ainda estão consideravelmente abaixo dos Estados Unidos e da Rússia, que, segundo estimativas do instituto, possuem cerca de 3.700 e 4.300 ogivas, respectivamente.
A conversa acima é apenas uma demonstração de que, mais do que um tema assustador, ela provoca irritação em pessoas desequilibradas.
Putin é desequilibrado. Trump é desequilibrado. Após uma ação, uma reação. E o mundo está à mercê de perspectivas diabólicas.




