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Audiência pública em maio vai discutir proteção ao Rio Piracicaba

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abr 11, 2025
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Audiência pública em maio vai discutir proteção ao Rio Piracicaba
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A Câmara Municipal de Piracicaba promove no dia 13 de maio, às 9 horas, audiência pública para discutir estratégias de proteção ao Rio Piracicaba. A convocação partiu do vereador Zezinho Pereira (União Brasil).

O desastre ambiental em julho de 2024, causado pelo despejo de material químico nas águas do manancial, deixando um saldo de 235 mil peixes de diferentes espécies mortos, foi "sem precedentes" e torna de "vital importância" a discussão sobre o futuro do rio, segundo o proponente da audiência pública.

Na justificativa, Zezinho Pereira comenta que, embora sejam feitas "muitas ações" de preservação do rio, não se observam a aplicação de multas a quem o polui, nem a adoção de medidas para evitar novas tragédias ambientais. "Ultimamente vemos o Rio Piracicaba se acabando, principalmente a população de peixes. Precisa-se fazer um trabalho ostensivo para que isso não aconteça mais."

"É importantíssima essa audiência para saber a situação do rio e preservá-lo. Já fizemos uma audiência na gestão passada sobre a mortandade dos peixes e foi excelente. Quanto mais falarmos sobre isso, melhor", disse Silvia Morales (PV), do mandato coletivo A Cidade é Sua, ao ressaltar que "os recursos hídricos são finitos".

Gustavo Pompeo (Avante) reportou que o desastre ambiental de 2024 foi o 15º em uma década. "Nos últimos 10 anos, havíamos tido 14 incidentes de mortandade em larga escala no Rio Piracicaba e em nenhum deles teve consequência; até hoje, ninguém foi punido por nenhum desses casos", lamentou.

Cássio Luiz Barbosa (PL), o Cássio Fala Pira, denunciou despejos de poluentes no manancial. "Parece, nesta Casa, que a gente vem enxugando gelo, porque essas empresas não levam a sério o que a gente grita aqui, o anseio da população. Ontem recebi um vídeo e estão jogando uma quantidade enorme de esgoto no rio. A certeza que eles têm é a da impunidade."

"Infelizmente temos no país leis fracas. Se [o infrator] não for pego em flagrante, aí tem de ser investigado e fica correndo o tempo. Mesmo a empresa sendo multada, ela declara falência; e ela vai pagar essa multa? O Código Penal acaba protegendo a empresa. Temos, sim, de procurar os responsáveis e proteger nosso rio", defendeu Renan Paes (PL).

Wagner de Oliveira (PSD), o Wagnão, sugeriu que o guia Luís Fernando Magossi, o "Gordo do Barco", que esteve em seu gabinete nesta semana, participe da audiência pública. "Ele é um defensor do rio, pelo conhecimento que tem e o que já fez pelo rio. O contato que ele tem com o Ministério Público e a Cetesb é impressionante. É de suma importância trazê-lo aqui e ouvi-lo."

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