Despesas com higiene e cuidados pessoais crescem 3,9% na Região Metropolitana de Piracicaba
Enquanto as classes sociais D e E registraram aumento de 14,6%, a classe B contabilizou queda de 9,6% nas compras desses produtos
Com um desempenho crescente nos últimos anos, o setor de beleza e higiene pessoal deve movimentar no País cerca de R$ 218 bilhões até o final de 2024. Esse valor representa um acréscimo de 9,2% em relação a 2023, quando foram desembolsados quase R$ 200 bilhões. É o que aponta a Pesquisa IPC Maps, especializada em potencial de consumo dos brasileiros há 30 anos, com base em dados oficiais.
Na região Metropolitana de Piracicaba, o aumento médio, considerando os níveis de consumo por classe social, foi de 3,9%, no comparativo de 2023 com 2024, passando de R$ 1,812 bilhão para R$ 1,883 bi. A classe B, no entanto, foi a que sofreu maior impacto, registrando uma queda no consumo de 9,6% dos produtos analisados. Sendo ela, em valores financeiros absolutos, a que mais consome, depois da classe C, que registrou alta de 13,3% no mesmo período.
A classe A também aumentou seu consumo em produtos de higiene, mas por ser a menor, em número de integrantes, tem menor impacto financeiro no cômpito geral. O mesmo acontecendo com as classes D e E, que registraram aumento de 14,6%, mas por englobarem os segmentos sociais com menor poder aquisitivo, também interferiram pouco no resultado.
Nos cálculos acima, são levadas em conta despesas com artigos de higiene e cuidados pessoais, como perfume, creme, bronzeador, maquiagem, sabonete, papel higiênico, absorvente e desodorante, além de outros produtos para cabelo, pele, boca, unha etc.
Na liderança do ranking nacional, o estado de São Paulo responderá por R$ 51,9 bilhões dos gastos, porém é o Distrito Federal que, na comparação com o ano passado, contabilizará a maior alta — de 26,1% — na movimentação do setor, resultando em mais de R$ 4 bilhões desembolsados pelas famílias. Já, perdendo presença nesse mercado, estão os estados de Amapá (-12,3%), Roraima (-7,6%) e Rondônia (-4,5%).
Igualmente em alta está a quantidade de comércio varejista no setor, que engloba cosméticos, artigos médicos e óticas. Com uma variação positiva de 4,9%, foram abertas 14.315 lojas, entre 2023 e 2024, totalizando atualmente 308.849 unidades instaladas no Brasil.