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Educação não é para amadores

O passo de Helinho Zanatta no ensino municipal pode representar uma volta ao começo e demonstrar que um jogo real está começando

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Romuado da Cruz Filho
jan 09, 2025
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Campanha é picanha. Gestão pública é arroz com feijão. Vender fantasia é caro e nem sempre o resultado é positivo na passarela da realidade. Quem paga a conta é sempre o cidadão trabalhador. No caso específico do ensino fundamental em Piracicaba, Helinho Zanatta (PSF) demonstra ter os pés no chão ao introduzir o sistema estadual de ensino para o ciclo de 1ª a 5ª séries.

A economia que haverá não é insignificante. São mais de R$ 11 milhões ao ano, que podem ser direcionados para formação de professores, por exemplo. Professores bem formados vão fazer com que o nível da educação em Piracicaba melhore de fato. Isso, sim, é muito mais importante do que se vangloriar de apostilas caras distribuídas às crianças como sendo ferramenta mágica.

O Viletim sempre cobrou do governante da vez qualidade na educação e a resposta sempre foi assistencialismo em nome de uma suposta igualdade de condições. Nada contra distribuir uniformes, mas esta é também uma questão aparente, psicologicamente positiva e necessária, mas não substitui a qualidade da educação em si.

Evidente que a decisão do atual prefeito de trabalhar com material pedagógico fornecido pelo Estado não é uma inovação, mas ela recoloca o jogo em seu ponto de partida. Educação é um exercício para a cidadania, mas é também matemática e português. Ensinar a ler e pensar é o grande passo para uma educação de qualidade. Mas pensar sem filtros ideológicos, sem grifes partidárias. O melhor aluno é aquele que respeita seu professor, mas que recebe de volta algo valioso para sua vida.

Como diria Millôr Fernandes, o melhor professor é aquele que ensina ao aluno a porta da biblioteca. Hoje, o mundo nos coloca diante de um grande desafio, o de formar profissionais para a 'vida real' com toda a redundância da expressão. O equilíbrio nesse processo é aliar as ciências exatas com o prazer pela leitura (ciências humanas). Afinal, matemática é o território do encanto, como o da literatura. Mas para perceber isso é preciso ser professor de verdade. O resto é papo de fantasista.

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