Helinho Zanatta será festeiro do Divino em 2026, ano eleitoral e de comemorar os 200 anos da tradição
A Festa do Divino é tombada como patrimônio imaterial e acontece no mês de julho, desde 1826
Aos poucos, a imagem do prefeito Helinho Zanatta (PSD) vai ganhando terreno junto ao grande público piracicabano. Nem sempre a eleição de um candidato significa que a população o conhece. Entre uma coisa e outra, vai um longo trabalho de marketing.
O fato de Helinho Zanatta ter aceito o convite para ser o festeiro da Festa do Divino de Piracicaba em 2026, é um grande passo que ele dá em direção ao grande público piracicabano.
Ano que vem é quando a celebração completa dois séculos de história e, por isso, terá uma força simbólica imensa, especialmente para um político que procura se projetar para novos patamares de representação. Vale destacar ainda que 2026 será um ano eleitoral.
Quem o convidou foram o festeiro deste ano, o ex-vereador Gilmar Rotta, o presidente da Irmandade do Divino, Victor Alberto Totti, e o voluntário Odinei Assarisse, que levaram a Bandeira do Divino para o Gabinete, no 11º andar do Centro Cívico.
“É um privilégio, uma alegria e uma bênção de Deus poder ajudar, em especial em uma data tão comemorativa, que é a de 200 anos. É uma tradição religiosa, uma tradição que faz parte da história do piracicabano. Vou dar o melhor de mim para ajudar”, ressaltou Helinho Zanatta.
Gilmar Rotta explicou um pouco do rito. “Em julho, o prefeito receberá oficialmente a Bandeira e ficará como Festeiro de 2026, nos 200 anos da festa. No primeiro ano de gestão, todo prefeito é convidado para ser festeiro e continuar transmitindo a mensagem do Espírito Santo para abençoar a cidade”.
Na primeira vez que Luciano Almeida foi convidado para ser o festeiro, não aceitou. Pegou muito mal.
Este ano, a parte religiosa da 199ª edição da festa começa no domingo, 6/7, com a derrubada dos barcos no rio Piracicaba, seguida do tríduo, no início da semana, e a parte festiva, que vai de 10 a 13/7, no largo dos Pescadores e avenida Beira Rio.
HISTÓRICO - A Festa do Divino teve início em 1826, e se configura como a mais tradicional manifestação religiosa e popular da região, atraindo milhares de pessoas, com expressivos rituais, como Folia, Pouso, Leilão de Prendas, Encontro das Bandeiras, Procissão, Missa e Rodas de Cururu e Violeiros.
O evento é organizado pela Irmandade do Divino Espírito Santo e tem apoio da Prefeitura de Piracicaba. Em dezembro de 2016, por meio de decreto, a festa foi instituída como patrimônio cultural imaterial de Piracicaba.