Homem é pego distribuindo pela cidade material apócrifo e clandestino com fake news contra Helinho Zanatta
A ocorrência foi registrada ontem, logo depois do debate entre Barjas Negri e Helinho Zanatta, na EPTV Campinas
Em coletiva de imprensa realizada neste sábado (26) de manhã, no escritório de campanha de Helinho Zanatta (PSD), o candidato falou de um episódio lamentável ocorrido ontem à noite, ainda durante o debate na EPTV Campinas. Um grupo de homens foi pego distribuindo jornais apócrifos pela cidade de Piracicaba, com fake news difamatórias contra Helinho Zanatta.
Segundo o candidato Helinho Zanatta, o material estava sendo distribuído casa a casa, por toda a cidade, sob a coordenação do proprietário da gráfica, que assumiu ter feito a impressão do material clandestino.
“Este é um tipo de fazer política do passado, é coisa da velha política, que não deveria existir mais, e só há uma pessoa que teria interesse nesse procedimento criminoso. Piracicaba precisa saber exatamente o que aconteceu e quem está por trás desse crime eleitoral”, afirmou.
O deputado estadual Alex de Madureira, que acompanhava Helinho Zanatta no debate, disse que, ao saber da ocorrência, acionou a Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP) e envolveu todas as polícias estaduais no caso.
Os homens foram encaminhados à delegacia de polícia para prestar esclarecimentos. “Foi lavrado um BO e vamos pedir todas as providências legais cabíveis sobre o caso", afirmou Madureira.
Fábio Dionísio, advogado que assessora a campanha de Helinho Zanatta, disse que eles vão entrar com duas ações na Justiça. “Uma, para apuração rigorosa do ocorrido, com busca e apreensão do material de campanha suja. A segunda, é um termo circunstanciado, que envolve inclusive a Polícia Federal, para uma investigação capaz de se chega a quem produziu o material, que deve ser responsabilizado.”
O advogado afirmou que a pessoa que deu depoimento na delegacia de polícia disse que foi contratada por um certo “Venâncio”, que pagou com dinheiro vivo, sem nota fiscal, para fazer o serviço, sem dar mais detalhes sobre o esquema. “Observamos aí inclusive um crime fiscal”, observa.
Dionísio explicou ainda que a investigação judicial eleitoral, se apontar envolvimento de algum interessado na distribuição do material apreendido, poderá resultar inclusive na cassação de registro e de diplomação, em caso de eleição do agente suspeito, que tem nome nessa eleição de segundo turno.