Iphan arquiva processo de Tombamento do Complexo Beira-Rio
O parecer técnico entendeu que com a documentação até agora apresentada e levantada, "não vemos razões que permitam considerar o bem como detentor de expressão cultural que justifique o tombamento"
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) decidiu neste mês de agosto por indeferir o tombamento emergencial do Complexo Beira-Rio, solicitado por representantes do Movimento Salve a Boyes, em março de 2024.
Após a análise da Superintendência do Iphan São Paulo, com parecer pelo indeferimento do pedido, considerando que “embora o complexo tenha relevância em âmbito regional, a qual justifica a sua atual proteção, sua trajetória de construção, ocupação, uso e apropriação social não nos permite estabelecer narrativas que a vincule a processos significativos no plano federal”.
Desta forma, o parecer técnico entendeu que “com a documentação até agora apresentada e levantada, não vemos razões que permitam considerar o bem como detentor de expressão cultural que justifique o tombamento pelo Iphan”. O parecer conclui que “neste momento, em relação ao patrimônio material, foco deste parecer, não identificamos justificativas para o tombamento do complexo em nível nacional”.
O Parecer pelo Indeferimento teve a concordância da Coordenação-Geral de Identificação e Reconhecimento e do Departamento de Patrimônio Material e Fiscalização do Iphan, tendo sido encaminhado da Presidência do Instituto à Superintendência de São Paulo para arquivamento.