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Modernização da Saúde: aquela que foi sem nunca ter sido
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Modernização da Saúde: aquela que foi sem nunca ter sido

Um ano de teste e o projeto ambicioso perdeu a ambição, voltando à estaca zero

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dez 26, 2024
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DA SÉRIE RETROSPECTIVA 2024

Anacleto Silva, analista do SISS Saúde durante atividade prática junto a Ana Claudia Marques, agente comunitária de saúde

É muito divertido fazer retrospectiva sobre administração pública e observar o exercício criativo do gestor municipal em relação a ideias e ações previstas para o ano novo e o que de fato aconteceu. O Viletim vai tentar apontar alguns fatos de 2024 que merecem ser lembrados.

Luciano Almeida anunciou no dia 3 de janeiro um contrato de software para a gestão dos serviços de saúde. E o título da matéria oficial não poderia ser mais sugestivo: “Modernização: Prefeitura inicia implantação de novo software de saúde na Atenção Básica”.

Era o SISS Saúde entrando em ação no lugar do velho sistema Olostech, tido como limitado para os projetos modernizantes do governo e a criação do tão sonhado prontuário eletrônico, o que permitiria que um médico em qualquer unidade da rede pudesse acionar ‘a ficha’ do paciente pelo computador e acompanhar em detalhes os registros de suas passagens pela rede, sem excessos de exames repetidos, com alto grau de eficiência, etc.

Para o então secretário de Saúde, Augusto Muzilli Júnior, depois de um teste do software em algumas unidades de saúde, seria dada a arrancada para a integração total da base de dados. “O programa de gestão”, segundo ele disse na ocasião, “está defasado há anos e com o software SISS Saúde será possível organizar e administrar a rede de atendimento.”

Mas o que se sucedeu de fato? O SISS Saúde se demonstrou rapidamente mais ineficiente do que o Olostech, que precisou ser usado de forma simultânea durante o período da ‘grande revolução modernizante’ para evitar um mal ainda maior.

O ano de 2024 terminou com um novo anúncio de troca de sistema. Qual sistema? A volta do velho Olostech, que entra em operação novamente no final de janeiro. Um ano de teste e o projeto ambicioso perdeu a ambição, voltando à estaca zero.

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