Muros da ETA Luiz de Queiroz são revitalizados com painéis artísticos
Espaço foi ocupado por artistas piracicabanos, que transformaram os muros com obras divertidas
O Semae Piracicaba, em parceria com a CPFL Paulista, finalizou a revitalização dos muros externos da Estação de Tratamento de Água (ETA) Luiz de Queiroz, na avenida Beira Rio, em frente ao Museu da Água. O projeto contou com a colaboração dos artistas piracicabanos Diógenes Moura, Lary Peace e João Ariozo, que transformaram o espaço com desenhos divertidos.
“É muito importante chamar a atenção para a preservação do meio ambiente, da conservação do patrimônio, com valorização dos artistas locais e criação de novos espaços de manifestação gráfica. Já estamos programando uma nova etapa deste trabalho, que acontecerá nos muros que margeiam a rua Luiz de Queiroz. Esperamos contar com o apoio dos artistas da cidade”, disse Ronald Pereira, presidente do Semae.
Com autorização do Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural (Codepac), as equipes realizaram a limpeza e preparação dos muros antes da aplicação das pinturas. Os painéis apresentam mensagens voltadas à preservação do meio ambiente e aos cuidados com a rede elétrica para evitar acidentes, agregando arte e conscientização ao espaço urbano.
“Foi uma alegria poder participar desse projeto. Tenho 15 anos de carreira, sou piracicabano nato, e vejo a cidade como um polo artístico, que sedia grandes salões de arte, que conta com uma produção artística palpável. Estar entre os que têm o privilégio de poder trabalhar com arte, para mim, é uma grande satisfação. Abrir espaço para os artistas da cidade é de muita importância, principalmente porque cria oportunidades de apresentar novos talentos”, destacou Diógenes Moura.
Diógenes explicou que as inspirações para a arte do painel foi a fauna existente no entorno do rio Piracicaba. “O local serve como um cartão-postal de entrada para a Rua do Porto, onde estão o Museu da Água, o Engenho Central. Por isso, a ideia foi em retratar uma fauna encantada, estilizada, como forma de exaltar a fauna que vive às margens e no rio”, disse.