Na regional Ciesp-Piracicaba, as exportações crescem gradativamente, mas balança comercial se mantém negativa
Homero Scarso, gerente da regional Ciesp-Piracicaba
A dinâmica do mercado de exportação para as indústrias vinculadas à regional Ciesp-Piracicaba tem avançado mês a mês, como demonstra a queda gradual do indicador no período de janeiro a maio dese ano. Se em janeiro o índice negativo era de 40,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, na média dos 5 meses abaixou para -17,5% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram comercializados US$1.377,5 bilhão. Neste ano, US$1.136,9 bi.
O mesmo aconteceu com as importações, só que no sentido inverso das exportações, o que também é um sinal positivo para o mercado industrial da região. As compras em janeiro deste ano cresceram 12,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. De janeiro a maio, estão em 8,8%. Ou seja, houve uma queda nas importações, o que dá um refresco para a balança comercial. Foram comprados US$1.359,7 bi no ano passado (mesmo período analisado) frente a US$1.249,7 bi este ano.
Mesmo assim, a balança comercial continua negativa. Mas estava com um déficit de US$122,6 milhões em janeiro deste ano e este déficit apenas dobrou em cinco meses, chegando a US$222,8 mi. A regional do Ciesp Piracicaba é composta por 8 cidades: Piracicaba, Águas de S. Pedro, São Pedro, Santa Maria da Serra, Charqueada, Laranjal Paulista, Rio das Pedras e Saltinho.
Produtos exportados
Os principais produtos exportados foram máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos (55,8%), açúcares e produtos de confeitaria (10,4%) e produtos químicos orgânicos (7,8%). No período analisado, os principais destinos das exportações de Piracicaba foram Estados Unidos (39,1%), Canadá (8,2%) e Argentina (5,6%).
Produtos importados
Por outro lado, as importações da regional se concentraram em máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos (49,2%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (15,1%) e veículos automóveis, tratores (13,3%). Por sua vez, as compras da regional tiveram como principais origens Coreia do Sul (23,8%), Estados Unidos (21,3%) e China (16,9%).