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Na Turquia, nada aconteceu

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Era previsível, mas diplomaticamente, Zelensky agiu com presteza

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Romualdo da Cruz Filho
mai 16, 2025
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Na Turquia, nada aconteceu
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Dizem que todo ditador é um patife e só mantém a pose sob a proteção de um exército forte. Aí viram cabras machos e capazes de qualquer barbaridade. Putin tem um exército forte sob seu comando e é um ditador, portanto, como diriam os gregos ao tratarem de raciocínio lógico... é um doce de pessoa.

Ele não teve coragem de ir à Turquia hoje conversar com Zelensky, como seu governo mesmo havia sugerido. Mandou uns laranjas sem noção no seu lugar. Dizem nos bastidores que, para acabar com a invasão do país vizinho, exigiu que a Ucrânia simplesmente desativasse seu exército e considerasse todas as terras ucranianas invadidas até o momento como sendo da Rússia.

Faltou pedir a cabeça de Zelensky em uma bandeja de prata. Evidentemente, a conversa miou. Ou seja, não deu em nada. Qualquer observador sério que conhece a cabeça de Putin sabia que o encontro não daria em nada. Agora, o secretário de Estado americano, Marco Rubio, que é um sem noção, diz que a conversa sobre a invasão da Ucrânia pela Rússia só vai andar quanto Trump sentar-se à mesa com Putin.

Dá para levar a sério esses representantes mundiais? Parece até que estão brincando de representar e acreditam no que estão fazendo e falando, o que é pior. Precisam de aula de massinha 1 em geopolítica, como diria Reinaldo Azevedo em seus bons tempos. Quando ainda era lúcido.

Putin é um caso perdido. Nunca dê as costas a ele. Melhor manter distância e fugir da mira do seu exército e dos seus homens. Ele não mata, porque não tem coragem de enfrentar ninguém, mas é hábil para mandar matar. Não tem escrúpulos.

A solução mesmo está com a Europa e até com os EUA, se os negociadores europeus tiverem paciência de suportar o movimento de Trump, cujas ideias mudam diariamente, conforme move seu topete. Trump também adora um ditador. Ele não sabe bem o que é democracia. Pensa que é um cabaré de moças dançantes no coração de Paris.

Com a Europa sem capacidade ofensiva, com Trump confundindo Putin com um amigo qualquer com quem pode se sentar à mesa e tomar um chope, ao estilo Lula, o mundo corre perigo. Estamos sem uma linha a seguir e a quem pedir socorro. Ainda bem que Zelensky tem segurado com fé e coragem sua tropa no front, com o pouco de ajuda que recebe, impedindo o avanço do exército russo.

Sem perspectiva alguma sobre aquela guerra insensata, que só poderia ser parada por quem a começou e a movimenta de fato, Putin, a cenário é de apreensão, porque ele está convicto que só parará sua missão doentia se morrer. Quem sabe as sanções internacionais (europeias e americanas) aumentem e coloquem a economia Russa em cheque. Talvez isso mude algo, não se sabe.

Por enquanto, só nos resta dançar um tango argentino, como diria Manuel Bandeira. Triste.

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Romualdo da Cruz Filho
Jornalista e, à moda antiga, leitor de livros de papel
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