Para o Crecisp, Piracicaba confirma aquecimento imobiliário e amplia confiança no mercado regional
Em outubro, as vendas apresentaram alta de 36,36% e o volume de novos contratos de locação assinados no período teve alta de 48,58%.
O Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CRECISP) publicou um estudo relativo ao mês de Outubro de 2025, comparando os números obtidos nos mercados de venda e locação de casas e apartamentos com os de Setembro de 2025 em Piracicaba e região.
Foram consultadas 70 imobiliárias das cidades de Analândia, Araras, Conchas, Ipeúna, Leme, Limeira, Piracicaba, Pirassununga, Rio Claro, Santa Maria Da Serra, São Pedro, Tiete e Vargem Grande Do Sul.
As vendas apresentaram alta de 36,36% e o volume de novos contratos de locação assinados no período teve alta de 48,58%.
Os dados de outubro mostram que Piracicaba e região vivem um momento de forte dinamismo, refletindo o avanço dos investimentos públicos e privados anunciados para o Interior paulista. O crescimento de 36,36% nas vendas e de 48,58% nas locações, comparado ao mês anterior, demonstra que o mercado vem respondendo diretamente ao desenvolvimento regional — impulsionado por políticas habitacionais recentes e pela expansão industrial e de infraestrutura.
A predominância de imóveis de até R$ 300 mil e a forte presença de operações financiadas pela Caixa indicam um ambiente favorável ao comprador, especialmente às famílias que buscam moradia em áreas periféricas, onde está a maior concentração das transações.
Do ponto de vista do CRECISP, o comportamento do mercado reforça que os corretores da região têm atuado com eficiência, conectando o aumento da demanda às oportunidades geradas pelo crescimento econômico local.
A expressiva alta acumulada no ano — 196,08% em vendas e 142,94% em locações — confirma que Piracicaba e entorno seguem entre as regiões mais promissoras do estado. Esses resultados mostram um mercado robusto, com equilíbrio entre oferta e procura, e um público cada vez mais confiante para investir e se estabelecer em municípios que continuam avançando em desenvolvimento urbano, geração de empregos e acesso à moradia.
Vendas
Casas: 67%; apartamentos: 33%
Locações:
Casas: 69%; Apartamentos: 31%
Vendas em Outubro
A média de valores das casas e apartamentos vendidos no período ficou em R$ 200 mil até R$ 300 mil.
A maioria das casas era de 2 dormitórios, com área útil de 100 m² a 200 m².
A maioria dos apartamentos era de 2 dormitórios, com área útil de até 100 m².
74,3% das propriedades vendidas em Outubro estavam situadas na periferia, 20% nas regiões centrais e 5,7% nas áreas nobres.
Com relação às modalidades de venda, 62,9% foram financiadas pela CAIXA, 5,7% por outros bancos, 5,7% diretamente pelos proprietários, 22,9% dos negócios foram fechados à vista e por consórcios, 2,9% no período.
Locações em Outubro
A faixa de preço de locação de preferência dos inquilinos de casas e apartamentos ficou em até R$ 1.000,00.
A maioria das casas era de 3 dormitórios com 100 m² até 200 m² de área útil.
A maioria dos apartamentos também era de 2 dormitórios com até 50 m² de área útil.
A principal garantia locatícia escolhida pelos locatários foi o seguro fiança. Os novos inquilinos optaram por imóveis situados na periferia das cidades pesquisadas (68%), na região central (28%) e nas áreas nobres (3%).
E daqueles que encerraram os contratos de locação, 60% não informaram a razão da mudança, 12% mudaram para um aluguel mais caro e 12% mudaram para um aluguel mais barato.



