Píer da Rua do Porto ainda precisa passar por revisão e continua interditado
O projeto não ficou barato; cerca de R$ 600 mil em recursos do tesouro municipal foram investidos
A notícia sobre a necessidade de interdição do novo píer, em dezembro de 2024, foi recebida de forma engraçada pela imprensa. Porque a plataforma de embarques para barcos não havia funcionado nem duas semanas e já estava lá, toda avariada, colocando seus usuários em risco, devido a subida da água do rio, com a temporada de chuvas iniciando.
O projeto não ficou barato. Cerca de R$ 600 mil em recursos do tesouro municipal foram investidos. Mas a obra, sem a devida fiscalização, resultou em uma peça gigante de aço, vistosa, mas que não servia para nada. Questionada pelo site viletim.com.br, a atual gestão municipal explicou como a situação se encontra:
“O píer turístico foi interditado devido ao desnivelamento da plataforma no período em que o rio estava com vazão alta. A empresa que executou o serviço seguiu o projeto, no qual o nivelamento do píer é regulado de forma manual. Porém, o peso da estrutura não permite essa regulagem manual.”
Ou seja, o píer apresentava defeito técnico em seu desenho e isso não foi percebido, nem depois de pronto. O fato é que não há prazo para que a plataforma volte a incrementar o turismo ribeirinho: “Agora, em conjunto com a empresa executora e com uma nova empresa de projetos, a Prefeitura, por meio da Secretaria de Obras, Infraestrutura e Serviços Públicos, faz a revisão do projeto para que os ajustes necessários no sistema de nivelamento sejam corrigidos”, explica a nota oficial.
O rio cheio não poderá contar ainda com este serviço essencial para os barqueiros. Esta é mais uma obra que recebe o carimbo Luciano Almeida produções.