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Piracicaba capacita servidores para o combate ao trabalho escravo

Piracicaba capacita servidores para o combate ao trabalho escravo

Oficina promovida pela Prefeitura reúne especialistas e agentes públicos para fortalecer políticas de prevenção

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fev 21, 2025
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Piracicaba capacita servidores para o combate ao trabalho escravo
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A Secretaria Municipal de Assistência, Desenvolvimento Social e Família, realizou, no auditório da secretaria, capacitação para prevenir o trabalho escravo contemporâneo.

O evento, em parceria com o Instituto Trabalho Decente, reuniu servidores públicos, profissionais da assistência social e especialistas. Houve debate sobre estratégias para enfrentar e fortalecer políticas municipais sobre o tema.

Durante a capacitação, oficinas temáticas abordaram aspectos como gênero, imigração, legislação e mercado de trabalho, destacando a importância da atuação intersetorial e da fiscalização eficiente para coibir essa prática.

Também foram discutidas formas de acolhimento e suporte às vítimas resgatadas.

Os participantes compartilharam experiências e analisaram como aplicar os conhecimentos adquiridos em suas áreas de atuação. Entre os principais aprendizados, destacam-se a identificação precoce de situações de exploração, o fortalecimento da rede de apoio e a adoção de medidas preventivas.

A secretária de Assistência e Desenvolvimento Social, Fernanda Varandas, ressaltou a relevância do debate para a proteção dos trabalhadores em situação de trabalho escravo contemporâneo.

“Esta é uma chaga social que deve ser combatida com empenho e união de esforços. O evento reforça o compromisso da Prefeitura de Piracicaba em desenvolver ações concretas de prevenção e apoio às vítimas”, afirmou.

A oficina integra um projeto mais amplo voltado à atenção às vítimas e ao combate ao trabalho em condições análogas à escravidão.

A presidente do Instituto Trabalho Decente, Patrícia Trindade de Lima, destacou a importância da capacitação para ampliar a rede de proteção.

"É essencial que os agentes públicos estejam preparados para identificar, atender e encaminhar vítimas de forma adequada. O trabalho em rede é a chave para garantir que ninguém tenha seus direitos violados", enfatizou.

A programação incluiu exposições, estudos de caso e atividades em grupo para aprofundamento do tema. Além de servidores municipais, representantes de cidades como Pirassununga, Saltinho, Americana, Iracemápolis, Rio Claro e São Pedro participaram das discussões.

Também estiveram presentes Letícia Simo Veras, representando a OAB, a professora Célia Regina Rossi, da Unesp Rio Claro e coordenadora da Rede Acampa, além de integrantes do Comitê MigraPIRA e serviços de assistência social, saúde, educação, trabalho e renda e habitação.

O sociólogo da Vigilância Socioassistencial de Piracicaba Thales Olitta Basso reforçou a necessidade de fortalecer a articulação entre setores para ampliar a fiscalização e reduzir a subnotificação dos casos. "A conscientização e a capacitação dos profissionais são fundamentais para erradicar essa realidade".

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