PT e a fantasiosa fábrica de ataques
Daqui de Piracicaba, a professora Bebel não se cansa de atirar-lhe dardos, taxando-o com adjetivos negativos os mais diversos, sem sucesso
Conforme o cenário político para a próxima eleição presidencial avança nas discussões públicas, é possível perceber como os discursos se articulam na seara petista contra Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, visto hoje como o nome mais forte para enfrentar Lula em 2026.
A situação de Bolsonaro no STF só tem se complicado e suas chances de concorrer novamente à presidência andam na contramão dessa possibilidade a cada piscar de olhos de Alexandre de Moraes. Com isso, surge a necessidade de se encontrar quem o substitua.
Apesar dos ensaios em defesa de Ratinho Júnior, governador do Paraná, de Romeu Zema, no comando de Minas Gerais e de Ronaldo Caiado, à frente de Goiás, principais nomes em movimento na tentativa de representar o ex-presidente, o destaque nas pesquisas nacionais de preferência do eleitorado com esta missão vai para o atual governador paulista.
Tanto é que o PT, ao supor que será assim, já direcionou toda sua bateria de ataque contra Tarcísio de Freitas. Daqui de Piracicaba, a professora Bebel não se cansa há tempo de atirar-lhe dardos, taxando-o com adjetivos negativos os mais diversos, sem sucesso.
O notável no momento é o empenho de José Dirceu – conhecido ironicamente como o homem mais honesto do Brasil, depois de Lula, claro – em dizer que está havendo uma articulação da elite para que Bolsonaro seja preso e seja aberto assim espaço para a ascensão de Tarcísio de Freitas.
São teses alopradas, como sempre, divisionistas, a fim de organizar o discurso da militância de esquerda. Transformar o governador de São Paulo em um conspirador contra Bolsonaro é o que resta ao mago das teses fantasiosas. Esta é a expertise de Dirceu, desde os tempos em que seu nome ainda não era sinônimo de prisão.
O mais dolorido para os petistas, no entanto, é ver que o nome de Lula vem despencando nas pesquisas, mesmo alimentando seus potenciais eleitores com toda espécie de assistencialismo. A estratégia petista de comprar votos com dinheiro público está falhando inclusive em redutos históricos, como a Bahia.
Independentemente de quem venha se contrapor a Lula em 2026, a melhor notícia do momento é esta. Parece que seu eleitorado está acordando e pode ser o motor de uma guinada radical em outra direção, que não seja a do país do atraso e da eterna dependência da população de baixo poder aquisitivo às políticas sociais do governo. Uma luz?