Reunião no Alasca com Putin será uma prova de que Trump acordou ou ainda está sob o manto da fantasia
Não dá para saber o que isso significa. Porque Trump é especialista em mudar de opinião diante de situações adversas
Trump fala de "consequências muito graves" se Putin não concordar em acabar com a guerra na Ucrânia.
Não dá para saber o que isso significa. Porque Trump é especialista em mudar de opinião diante de situações adversas.
Principalmente daquelas em que ele precisa tomar decisões duras.
Por isso, a reunião marcada para o dia 15, no Alasca, entre o presidente americano e Putin, será um marco na história da invasão russa na Ucrânia e nas relações entre os dois países.
Se Trump levar adiante sua ameaça, a tensão no cenário global tende a aumentar, e o mundo deve estar preparado para as suas consequências.
Porque é difícil imaginar até onde o ditador russo pode chegar, mas não se deve descartar ameaças atômicas e ampliação dos discursos catastróficos.
Evidentemente, Trump deve, no mínimo, ampliar as pressões financeiras sobre o país invasor, com taxações mais severas e impeditivas, o que enfraquecerá Putin aos poucos.
Já é uma medida concreta contra o ditador e com potencial desmoralizador, se levada a cabo em toda a sua dimensão.
Por outro lado, pode ser apenas mais um momento de contemporização, em que o presidente americano pode se demonstrar parcimonioso contra um inimigo tão cruel.
Nesse caso, um Trump amedrontado perderá ainda mais sua credibilidade diante das lideranças globais, especialmente europeias, demonstrando que sua retórica é apenas um jogo inútil, sem o menor valor.
Vamos acompanhar e ver qual Trump estará diante de Putin nesta quinta-feira. Quanto à proposta de trocas de territórios, o mundo todo já sabe que não prospera. A Ucrânia cravou logo de cara que não terá o aval do seu povo, uma vez que agride sua constituição e seria apenas um presente a país agressor. Não faz sentido nessa altura do conflito.