Secretaria de Agricultura reforça importância de seguir calendário para prevenção da ferrugem asiática da soja
Medida segue diretrizes estaduais; produtores devem cadastrar as áreas no sistema Gedave até 25 de janeiro de 2026
A Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente reforça aos produtores de soja do município a necessidade de se atentar ao período de vazio sanitário. Em Piracicaba, esse período se estende de 12/6 a 12/9. Ao longo desses três meses não é permitida a presença de plantas vivas de soja na propriedade.
Essa medida tem como finalidade reduzir a disseminação de inóculos do fungo Phakopsora Pachyrhiz, causador da ferrugem asiática da soja, doença que pode causar perdas significativas na produtividade da cultura.
A calendarização da semeadura, por sua vez, deve ocorrer entre 13/9 e 10/1. O controle da época de semeadura também constitui importante estratégia de manejo da doença e visa ao controle do número de aplicações de fungicidas. Isso limita a seleção de linhagens do fungo resistentes às moléculas químicas presentes nos fungicidas.
A Pasta ressalta, ainda, que o cultivo de soja fora do período de vazio sanitário ou da época de semeadura são autorizados, excepcionalmente, pela Defesa Agropecuária, nos seguintes casos: produção de sementes, experimentação agrícola e unidades demonstrativas em eventos agropecuários.
Outra medida obrigatória é o cadastro de unidades produtoras de soja no Gedave, sistema informatizado da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado. O documento deve ser enviado pelos proprietários das áreas, no prazo de até 15 dias, após o término do calendário de semeadura. Em Piracicaba, esse prazo termina, portanto, no dia 25/1/2026.
Para Felipe Morais Del Lama, engenheiro agrônomo da Pasta Municipal, é essencial que os produtores sigam corretamente as medidas acima descritas, uma vez que o enfrentamento à ferrugem asiática da soja se torna muito mais simples, barato e sustentável. “Adotar ações preventivas é sempre a melhor solução, uma vez que detectada a doença na área, recomenda-se a aplicação de fungicidas. Alguns desses produtos químicos, no entanto, além de serem dispendiosos, apresentam riscos consideráveis à saúde humana e ao meio ambiente”, disse.
Para mais informações ou esclarecimentos, os produtores podem entrar em contato com a Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente, pelo telefone (19) 3437-4000, ou com a Coordenadoria de Defesa Agropecuária, no número (19) 3433-5309.