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TV Alesp lança documentário e transmite desfile em celebração aos 93 anos da Revolução de 1932

TV Alesp lança documentário e transmite desfile em celebração aos 93 anos da Revolução de 1932

Amanhã (9), transmissão ao vivo terá início às 8 horas e mostra todos os detalhes da cerimônia; com o documentário "Revolução Constitucionalista de 1932: a luta de um estado por uma Constituição"

jul 08, 2025
∙ Pago

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TV Alesp lança documentário e transmite desfile em celebração aos 93 anos da Revolução de 1932
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Homenagem aos soldados de 1932 (Rodrigo Romeo/Alesp)

A Rede Alesp transmite, nesta quarta-feira, dia 9 de julho, o tradicional Desfile Cívico Militar em celebração ao aniversário da Revolução Constitucionalista de 1932. O fato histórico que é símbolo do estado de São Paulo completa 93 anos em 2025.

A partir das 8 horas da manhã, é possível acompanha todos os detalhes da cerimônia ao vivo pela TV e pelo canal do YouTube da Assembleia. Com quatro equipes, a cobertura permite ficar dentro de todos os detalhes trazidos pelos repórteres e apresentadores da TV Alesp. A transmissão contará com comentários do tenente PM e historiador, João Vitor Palmeiro, e do capitão Alexandre David de Souza Guedes, porta-voz da Polícia Militar do Estado de São Paulo.

Após o término do desfile, vai ser apresentada a Sessão Solene em memória da data, promovida pelo deputado Capitão Telhada (PP) no Palácio 9 de Julho.

LINK DA TRANSMISSÃO NO YOUTUBE

Documentário

Ainda no dia 9, a TV Alesp lança um documentário especial que revisita os bastidores da Revolução Constitucionalista de 1932 - o maior movimento armado do século 20 no Brasil. Produzido com base em entrevistas exclusivas e imagens de arquivo, o filme apresenta um panorama direto, sem revisionismos, do que levou São Paulo a pegar em armas contra o governo provisório de Getúlio Vargas, exigindo o retorno da ordem constitucional.

O documentário inicia com uma análise do fim da chamada "Política do Café com Leite", em 1930, quando Vargas ascende ao poder por meio de um golpe, dissolvendo a Constituição e centralizando o Poder Federal. A quebra dessa lógica política - que alternava o poder entre as oligarquias de São Paulo e Minas Gerais - acende o estopim do descontentamento paulista.

Ao contrário da narrativa simplista de que a revolução foi um levante das elites cafeeiras, o documentário mostra que houve forte mobilização popular. Comerciantes, trabalhadores, estudantes e até adolescentes mentiram a idade para se alistar. Mulheres atuaram na retaguarda e na linha de frente, como é o caso simbólico de Maria Soldado, homenageada no Obelisco do Ibirapuera.

Itararé, Socorro, Cruzeiro, Cachoeira Paulista e Queluz são cidades do Estado de São Paulo que tiveram participação importante neste fato histórico. A assinatura do armistício em Cruzeiro, em setembro de 1932, também é abordada na produção.

O documentário deixa claro que a derrota militar abriu caminho para a vitória política. Em 1934, o país voltaria a ter uma nova Constituição, com avanços como o voto secreto e o sufrágio feminino. O 9 de Julho não é só um feriado, mas um marco na luta por direitos civis e Estado de Direito. Preservar essa memória é, mais do que nunca, um ato de cidadania.

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