Cansados da cara-de-pau absoluta com que os políticos nos roubam no dia a dia, seja com desvios de verbas, seja com tráfico de influência, seja com salários altíssimos e privilégios descarados, cidadãos e cidadãs colocam-se à disposição para ocupar cargos públicos, principalmente para o nobre função da vereança.
Só que não.
Você já viu este filme, né? Incluindo esta expressão mais do que batida.
A “dança das cadeiras” nas eleições municipais neste ano só teve novidades por conta da cadeiras voadoras. Os candidatos agora precisam exigir seguro de vida e adicional de periculosidade contra possíveis danos físicos advindos de debates políticos.
Fora isso, mais do mesmo. Até o papo de “renovação na política” e “vote em mim, pois não sou político, sou como você, cidadão” já não gruda, nem com musiquinha pegajosa em alto-falante de carro de campanha, nem como bandeira de programa de governo.